DEMONSTRAÇÃO DE FIGO DA ÍNDIA

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A ODIANA, através do projeto INTERPTYME, marcou presença no certame Terra de Maio destacando um dos seus produtores aderentes: a Herdade da Malhada com o Figo da Índia.

A apresentação decorreu no dia 28 de maio, no espaço de conferências e demonstrações do certame Terra de Maio e contou, num primeiro momento, com a Diretora da Odiana, Catarina Cavaco, que referenciou as atividades, os produtores aderentes e as mais valias deste projeto que pretende promover as PME’s do setor agroalimentar e turismo gastronómico.

Num segundo momento foi feita uma apresentação do figo da índia pelo produtor aderente INTERPYME: Nelson Ventura da Herdade da Malhada em Alcoutim [produção biológica certificada]. Aqui foram abordados e desmistificados todos os componentes do figo da índia. Desde o fruto e polpa a consumir em fresco, fruto seco ou em sumo, a palma rica em nutrientes e a flor desidratada e utilizada em infusões. Para além destes, e tendo em conta que a Figueira da Índia é um cato, foi feita ainda uma demonstração de manuseamento deste produto. Para mais informação acerca da Herdade da Malhada consulte: www.herdadedamalhada.ml

À parte do figo da índia, e entre as empresas aderentes do INTERPYME, constam no cardápio produtos como o sal e flor de sal, a amêndoa, o figo fresco e seco, manteigas e barras energéticas, o queijo fresco de cabra, o presunto e os enchidos, a doçaria tradicional, as compotas, o mel, os citrinos, e os transformados e confecionados com os produtos locais mais identitários. No total falamos de um universo de catorze empresas aderentes cuja meta é potenciar, melhorar e promover a sua competitividade.

A destacar que no âmbito deste projeto, a Odiana entre outras ações, está a disponibilizar, às PME’s aderentes do projeto, serviços de consultoria e portfólio fotográfico,  consultoria financeira agregado à gestão de negócio e submissão de candidaturas a fundos europeus, e um serviço de consultoria de comunicação com serviços gráficos e de impressão.  Numa valência de promoção conjunta territorial, estão ainda o desenvolvimento de uma estratégia de internacionalização e um serviço de Curadoria Gastronómica através do embaixador Chef Rui Silvestre, Estrela Michelin do Restaurante Vistas.

O INTERPYME –  Plataforma para Internacionalização das Pequenas e Médias Empresas do Algarve e das Províncias de Cadiz e Huelva – é uma iniciativa de cooperação entre o Algarve, Alentejo e Andaluzia, Programa Interreg V-A Espanha- Portugal 2014-2020 (POCTEP), e cofinanciado pelo FEDER. Este projeto, cujo objetivo é promover as oportunidades ao nível do financiamento, promoção e internacionalização para as PME’s do setor agroalimentar e turismo gastronómico tem duração prevista até outubro de 2022, e conta com o apoio dos Municípios de Alcoutim, Castro Marim e Vila Real de Santo António. 

*Figo da Índia:

O Figo da Índia consome-se em fresco, mas também como fruto seco, em sumo e em bebidas alcoólicas. Também é utilizado para extração de corantes (fruto vermelho). Foi trazida para a Europa por descobridores espanhóis e adaptou-se bem à zona mediterrânica.

O consumo desta planta começou há cerca de 9.000 anos, garantem especialistas e historiadores. No Algarve e no Alentejo, os catos crescem selvagens há séculos e serviam para delimitar as propriedades e para alimentar os porcos. As cabras e ovelhas deliciam-se com as suas folhas mas esta planta tem sido ignorada pelos portugueses.

O Figo da Índia do Alentejo, com produção biológica certificada, é oferecido como uma fruta fresca, mas é também utilizado na confeção de diferentes produtos, como compotas, geleias, bebidas destiladas, licores, produtos dietéticos, sorvetes, iogurtes e óleos produzidos a partir das sementes (para a indústria cosmética, entre outras).

A nível medicinal, a planta que dá origem ao Figo da Índia é utilizada no fabrico de alguns produtos farmacêuticos, que são indicados para o tratamento de doenças urinárias, das vias respiratórias e como diurético.